O Espírito dorme no mineral, sonha no vegetal, se mexe no animal e desperta no homem.
PROVÉRBIO SUFI RELEMBRADO POR LEON DENIS
Na fase inicial do despertamento de nossa consciência não éramos um Espírito, como nos conhecemos atualmente. Saímos do seio de Deus simples e ignorantes, qual Nuvem Divina a disseminar-se pelo planeta nascente.
Dispersos pelo reino mineral, na viagem de retorno à divindade, a Centelha Divina inicia pelas experiências psíquicas menores, transitando de uma família mineral para outra, do granito ao urânio, ponto em que a matéria começa a transformar-se em energia.
Sua organização é rudimentar, constitui-se por simples e tênues filamentos fluídicos que lhes serve de antenas a captarem e transmitirem, ao sono frio e profundo em que está mergulhada, as impressões externas provenientes das variações de temperatura e pressão da Terra em formação.
Adstrita, agregada, a esse reino, a Centelha Divina já começa a desenvolver e educar a sensibilidade pois passa a perceber, e a registrar, as dilatações e contrações moleculares, as passagens de ondas de som e luz, os tumultos da desagregação molecular pelas oxidações, rupturas etc. É uma vida inconsciente, submersa num oceano imóvel e muito denso, sem integração e com organização rudimentar. São massas imensas de minerais que cobrem extensas regiões do planeta sem forma física definida, como o arcabouço ósseo da Terra.
Surgem as primeiras sociedades moleculares – os cristais – que são verdadeiros povoamentos organizados, regidos por um princípio orientador matemático preciso (o psiquismo), com senso de melodia, ordem e simetria. Na cristalização os átomos formam moléculas poliédricas sempre idênticas entre si e individuais com desenhos caprichosos e perfeitos.
Desenvolve a atração e repulsão – a afinidade – que é a primeira expressão da Lei do Amor, a verdadeira lei de atração universal.
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No plano físico sabemos que a Lei de Gravitação Universal, enunciada por Newton, diz:
Matéria atrai Matéria na razão direta das Massas e na razão inversa ao quadrado da Distância.
ou seja: quanto mais distante, menor é a força de atração e quanto maior a massa, maior a força de atração, onde de uma maneira bem simples e didática podemos representar:
G = Massa1 x Massa2
(Distância)2
Da mesma forma, podemos dizer que a Lei do Amor Universal se expressa como sendo:
Espírito atrai Espírito na razão direta do Amor e na razão inversa ao quadrado da Ignorância,
Abron
onde a podemos estimar como sendo a fórmula para a felicidade do espírito como sendo:
A = Elevação1 x Elevação2
(Ignorância)2
Pois a elevação espiritual esta diretamente relacionada com a Lei do Amor vivenciada irrestritamente pelo espírito, sendo decorrente que, quanto mais amor se tem mais se aproximam e quanto mais ignorância se tem mais se afastam uns dos outros.
“O amor em pensamento é verdade, em sentimento é paz e em ação é retidão”
SAIBABA
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É importante notar que por trás da manifestação material existem leis e princípios organizadores, controlados por seres mais adiantados que o próprio reino em evolução, regendo e gerenciando seu aprimoramento.
A sensibilidade mineral, podemos dizer que o psiquismo mineral, é a capacidade que esses seres possuem de emitir e captar vibrações moleculares intensas que se afinizam com as vibrações provenientes de outros seres do exterior.
As Centelhas Divinas, passando através do reino mineral, realizam suas primeiras, e rudimentares, experiências de sensibilização, passando a seguir por um plano intermediário entre o mineral e o vegetal, um plano chamado elemental.
Todo o aprendizado vivenciado em centenas de milhões de anos fica registrado e armazenado no psiquismo da Centelha Divina, ou seja, no corpo Causal, no subconsciente que está sendo formado (podemos utilizar do termo “inconsciente coletivo“, “átomo permanente”, etc…).
Esses registros podem ser verificados pelo exemplo abaixo descrito, através da psicometria:
Autobiografia de uma pedra
Encontrando-me em Jaynesville, escreve Denton, apanhei num monte de cascalho uma pedra escura... Tirei dela uma lasca e apresentei-a à sensitiva, que tudo ignorava a respeito e nada podia advinhar ou presumir pelo tato. Começou ela por dizer: - Meu Deus! Quantas convulsões da matéria aqui se ocultam! Não posso compreendê-lo... Tenho como a impressão de ser vomitada por um vulcão, envolta numa onda de lodo! Vejo ao meu lado fragmentos outros de rocha bem maiores, posto que me sinta eu mesma bastante volumosa. Na verdade é a sensação mais estranha que tenho experimentado! Levada pelos ares em movimentos rotatórios, em torrentes de lodo, sobrecarregada de enormes pedras... e assim vou com a massa, que comigo vai espantosamente rolando...Estou agora depositada em qualquer parte, imota, mas os rugidos do vulcão repercutem mais formidáveis do que antes e cada um deles corresponde a emissão de novas torrentes de lavas candentes, que se espalham violentas por fora da cratera, até que uma onda de retorno me empurra no abismo.... Oh! As fúrias infernais que aí dentro se desentranham!... Em torno, tudo referve... Não sinto, contudo, os efeitos dessa combustão; fogo não vejo, e sim, unicamente, muita fumaça e fortes exalações gasosas. Eis-me agora depositada em baixo, no flanco da montanha. Transida! Ouço ainda os bramidos da erupção, o solo treme. Aí fico longo tempo; depois mergulho em profunda, tenebrosa cavidade! Envolvem-me a água e a umidade, estou como que enterrada neste abismo... Quando sairei dele? As águas se espalham, agora, com grande violencia, e fazem-me rodar vertiginosamente. Agora, lenta, me desloco e avanço durante longo período de tempo... (preciso abreviar o depoimento, de vez que abrange uma série interminável de séculos...) Enfim vejo luz! Há uma extensa costa ab-rupta que pende suavemente para as águas e eu sou nela lançada por formidável vaga, que se retira e me deixa em seco. Invade-me estranha sensação de passividade, uma disposição para deixar seguir as coisas a bel-prazer. Parece-me tudo estranho! Mas, sinto que era, então, muito maior que agora ... Depois, estou depositada no leito de um lago, não muito profundamente, porque distingo outras rochas acima de mim. Como são frias as águas! (a sensitiva tirita violentamente de frio)... Percebo agora que deve ser gelo que sobre mim se encontra, por isso que deixo coar a luz. Vejo-me prisioneira desse gelo,...
OS ENÍGMAS DA PSICOMETRIA / ERNESTO BOZZANO / EDITORA FEB
Experimentos do DR. EMOTO
Masaru Emoto é um fotógrafo e autor japonês que executou experiências com a água, submetendo-a ao pensamento humano. Demonstrou que palavras, ou pensamentos, fazem com que as moléculas de água se comportem de formas diferentes. Após submetê-las ao experimento, a determinada temperatura, foram tiradas fotografias microscópicas das moléculas da água.
Nota: Masaru Emoto tem um livro bastante conhecido sobre seus experimentos e ficou famoso ao tê-los divulgados no filme documentário “Quem somos nós.
Executou vários experimentos colocando água entre dois auto falantes e emitindo, em momentos diferentes, sons que verbalizavam sentimentos e pensamentos totalmente diferentes e, congelando instantaneamente as moléculas de água, pode fotografar, e portanto registrar, que diferentes estados emocionais modificam singularmente as moléculas da água.
Nota: veja alguns exemplos abaixo nos cristais de água após uma oração bem como após o som da voz de Adolfo Hitler:
Reflita comigo:
Se isso tudo acontece na água que nos circunda, fora do nosso corpo, o que não ocorrerá dentro dele, cada vez que agirmos com amor e retidão !?
Imagine o resultado de um ambiente elevado, num culto, num Evangelho no Lar, numa assembleia de estudos e reflexões o que podemos trazer para nosso intimo?
Agora, visualize o que nos acontece ambiente de brigas e discussões ? Num almoço onde os pais discutem ? Num restaurante onde nos alimentamos assistindo notícias deprimentes, discutindo política ou negócios…. ?
Se um simples obrigado pode mudar uma molécula de água, imaginem o que uma prece, palavras de amor, fraternidade, encorajamento, amizade, … podem fazer no liquido que percorre o nosso corpo ?! O sangue!
E isso sem analisar o que acontece com os demais fluxos que nos circulam, a linfa, a energia nos meridianos, … ?
Nosso sangue, que nada mais é do que um fluxo liquido que ininterruptamente circula pelo nosso corpo, é afetado diretamente pelos nossos pensamentos e sentimentos.